segunda-feira, 30 de abril de 2012

O Flash


Olá pessoal, estou começando a postagem que segundo amigos meus é a mais aguardada desse blog.
Vou falar sobre o flash e de como usá-lo em diferentes situações.
Resolvi começar agora pois antes de lidar com o flash precisamos saber o funcionamento da câmera fotográfica, principalmente a parte de fotometria para também ser usado no caso dos flashes.
O Flash é uma luz auxiliar rápida, dura apenas um milésimo de segundo e é também uma luz dura e totalmente branca próxima dos 5500k.

Existem basicamente dois tipos de flash:

Embutido
Como o próprio nome já diz ele está incorporado ao corpo da câmera, isso inclui os flashes pop-up que ficam escondidos e surgem quando precisamos usa-lo. Para a alimentação usam a bateria da câmera.
FLASH EMBUTIDO

FLASH POPUP


Flashs dedicados
São aqueles que por meio de uma sapata ou cabo de sincronismo conectam-se a câmera para disparar. Esses possuem muito mais configurações além de poder disparar não diretamente para o assunto pois possuem a cabeça giratória. Eles recarregam mais rapidamente e geralmente usam pilhas ou baterias próprias poupando a energia da câmera.


Dependendo do tipo de conexão com a câmera eles podem ser:

Manuais:
Nos flashes chamados de manuais o usuário controla regulagem da câmera para a potência da luz do flash através de alguns cálculos determinando assim a correta exposição da fotografia. Eles não tem contato na sapata e precisam ultilizar  cabo de sincronismo.

Automático:
Muito parecido com o uso dos flashes manuais, o usuário determina tanto no flash quanto na objetiva a mesma abertura em uma determinada velocidade obtendo assim a exposição correta. Um exemplo da sapata que esses flashes ultilizam é essa.


Reparem que tem um círculo central que é por onde o flash recebe a ordem para disparar no momento exato da fotografia dispensando o cabo de sincronismo.

Automático TTL:
Hoje em dia com a ascensão das câmeras digitais são os mais utilizados. Os flashs que possuem a tecnologia TTL (Through The Lens) utiliza-se da medição do fotômetro da câmera para disparar a potência ideal para iluminar a cena isentando o fotógrafo de fazer os cálculos necessários e assim conseguindo fotos mais rapidamente. É fácil distinguir um flash TTL pois ele sempre dispara mais de uma vez por foto, a primeira rajada é usada para medir a luz e a potência do flash e nas digitais é nessa hora que que também é obtido o correto balanço de branco (White Balance) e a partir dessa rajada é que efetivamente a fotografia e tomada. Dependendo do fabricante da câmera existem as variações de nomes como E-TTL, E-TTL II, i-TTL, por assim vai. A sapata utilizada nesse tipo de flash contem além do círculo maior mais outros círculos que são os contatos por onde ele se comunica com a câmera para receber todas as informações que descrevi acima.



Todos os flahses contém um Número Guia que é para fazer os cálculos que falei acima e também cada câmera possui uma velocidade de sincronismo com o flash que é a velocidade máxima para que o obturador da câmera não atrapalhe a luz do flash pois ele tem que estar completamente aberto para capturar toda a luz emitida.

Sobre isso vou falar na próxima postagem.
Aguardem!




domingo, 15 de abril de 2012

Uso da perspectiva na fotografia

Novamente vou falar mais um pouco sobre linhas e composição que é umas das partes mais importantes da fotografia. Vou falar sobre perspectiva.

Muito usada em pinturas, desenhos, arquitetura e porque não, na fotografia. A perspectiva é usada para dar uma impressão de tridimensionalidade a foto. Aqui vou falar das mais usadas na fotografia.

A foto por si só tem duas dimensões, altura e largura. Com o uso da perspectiva eu consigo dar a impressão de uma 3ª dimensão a foto, a profundidade. Que na realidade nada mais é que uma ilusão de ótica.
Veja a foto abaixo.


Nessa foto você tem ter uma noção da extensão do rio que vai terminar nos prédios lá longe. Longe? Espera ai, a fotografia não é 2D, como pode existir o longe? Bom vou responder.

Nessa foto usei as linhas convergentes formadas pelas margens do rio para dar a noção de profundidade. Você não entendeu ainda? Vou mostrar então:


Reparem que as linhas vão se aproximando umas das outras convergindo para um único ponto no horizonte. O ponto de fuga.

O ponto de fuga é o ponto onde as linhas, chamadas linhas de fuga convergem para o horizonte, é para onde os objetos se estendem e para onde o espectador encaminha o olhar.
Na imagem abaixo, veja que mesmo sendo do mesmo tamanho, as estátuas vão diminuindo conforme vão se afastando dando novamente a sensação de profundidade da cena.


Não viu as linhas? Fácil, olha só.


 Mas pode não existir apenas um ponto de fuga. Veja nessa foto abaixo que existem dois pontos de fuga, uma de cada lado do prédio.



 A fotografia mesmo sendo um objeto de duas dimensões nos fornece informações para que possamos ver as 3 dimensões do objeto fotografado como na foto acima reparamos no tamanho das pessoas em relação as dimensões do edifício.

Claro que existem outras variantes de perspectiva, essas apenas são as mais comumente utilizadas.

Mas também posso brincar com a perspectiva usando que chamamos de perspectiva forçada.
Na foto abaixo eu estava arrumando a antena do prédio porque a TV tava ruim.


Reparem no tamanho do meu dedo em relação ao prédio. Não é photoshop como muitos pensaram na primeira vez que viram essa imagem, é pura técnica em manipular a perspectiva. Legal não é? Mas isso é só nas próximas postagens.

Até a próxima!

*futuras correções nesse post poderão ser feitas.