segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Resumo de fim de ano.

Olá pessoal.

Mais um ano acabando e resolvi fazer um pequeno resumo do blog.

Esse ano foi interessante para o blog fotodica.


Esse ano além das dicas básicas de fotografia falamos um pouco sobre técnica de como por exemplo fotografar contraluz, a técnica de panning e também como usar o flare de um jeito criativo na fotografia. Falamos também dos filtros fotográficos e seus efeitos e também dos diferentes tipos de objetivas e terminamos o ano falando sobre fotografia de paisagem e fogos de artifício que acho que vai ser uma dica muito usada no fim de ano.

Agora falando um pouco das estatísticas a dica mais lida foi a em que falo sobre a velocidade de sincronismo do flash seguido em segundo lugar pela dica sobre rebatedores de flash e em terceiro a dica em que falei sobre a distância hiperfocal.

A dica que o pessoal mais comentou mais foi a que falei sobre a tabela para flash em que mostro uma tabela de distância e potência para facilitar o uso do flash em modo manual. Essa dica também foi a quarta mais lida.

Durante um pouco mais de dois anos de existência do blog foram mais de 10.000 visitas mas sempre esperando que esse número cresça cada vez mais e que também conquiste muitos seguidores.

Para tentar conquistar os leitores o blog continuará usando uma linguagem bem simples com dicas fáceis de serem entendidas e também usando exemplos práticos e a partir de agora ele será atualizado uma vez por mês. Todo dia 30 uma nova dica será disponibilizada aos leitores.

Falando em leitores eles também têm vez no blog fotodica seja comentando nas postagens ou até sugerindo novas dicas

Por fim o Blog fotodica deseja a todos os leitores e amantes da arte fotográfica um feliz 2014 com ótimas fotos e muito conhecimento.

Até 2014!




domingo, 15 de dezembro de 2013

Fotografando fogos de artifício.

Fim de ano chegando e agora é uma época propícia para fotografar fogos de artifício.

SP 24H

Para fotografar fogos de artifício basicamente você terá que fazer ao contrário de fotografar paisagem como falei na postagem anterior.

Pra uma foto de fogos ficar bonita o interessante é pegar toda a trajetória dos fogos até a explosão e isso é conseguido abaixando a velocidade do obturador para no mínimo dois segundos.
Dito isso você com certeza precisará de um tripé ou ter um lugar para apoiar a câmera extremamente firme para que saía uma ótima foto.
Raramente você conseguirá uma boa foto de fogos com a câmera na mão como a que fiz nas duas fotos dessa fotodica.

SP 24H

Também o ideal nessa época do ano onde vários pontos da cidade soltam fogos ao mesmo tempo é estar em um lugar alto e com uma objetiva grande angular para que não pegue apenas um mas vários fogos numa mesma cena. O resultado é lindíssimo.

Também o interessante é que a paisagem esteja mais escura possível porque câmera registra luz e sem luz os fogos ganham mais vivacidade.

Para focar podemos usar a técnica da distância hiperfocal para que toda a cena esteja em foco ou usar o foco manual calculando a partir da primeira sequencia de fogos para que você saiba onde focar na segunda série  de fogos e até abusar um pouquinho e dar um close-up em alguma sequencia.

E você, gostou da dica?
Até a próxima!

sábado, 30 de novembro de 2013

Fotos de Paisagem.

Normalmente a primeira coisa que fotografamos, seja por testar uma câmera nova ou por ser de fácil acesso é alguma paisagem por ai.

Luz do Sol

Muitas câmeras, principalmente as compactas possui o modo de cena Paisagem facilitando o trabalho.

Esse modo automático altera a profundidade de campo fechando o diafragma o máximo possível e alterando a resposta das cores para que o azul do céu e o verde das folhagens apareçam mais e em algumas câmeras um pouquinho mais avançadas elas alteram a resposta dinâmica para que o céu não estoure tanto deixando completamente branco. Nesse modo muitas câmeras deixam as cores foto muito "artificiais".

Para ter mais controle sobre a fotografia é muito interessante fazer a foto em modo manual disponível em pouquíssimas compactas e em todas as DSLR.

26ª fotocultura: São Vicente

Para fotografar manualmente é um pouquinho mais complicado para se obter um resultado excepcional mas compensa.

Primeiro temos que ver como está o clima e o que quero passar para o espectador naquela fotografia.

O ideal seria usar um tripé mas podemos fazer segurando a câmera na mão pois normalmente a velocidade do obturador é alta.

Como no modo automático podemos usar o obturador bem fechado para conseguir uma maior profundidade de campo mas ai vai uma dica. As objetivas têm um ponto em que elas começam a perder definição por causa da refração dando o efeito inverso que queremos.

Podemos então usar a técnica de distância hiperfocal que falei em umas das postagens anteriores para temos o máximo de nitidez na distância que queremos. Use sempre ISO baixo para preservar os detalhes da imagem.

Para as cores ficarem bem legais é interessante usar o filtro polarizador para ressaltar as cores do céu e as cores das folhagens.
Ponte Pêncil

Para fazer a fotometria que é um pouco difícil acertar é interessante medir o céu primeiro e depois o chão para que o céu não saia estourado na fotografia acabando com ela. Para que o céu não estoure ele ter que ficar no máximo dois pontos do fotômetro zerado. No chão é a mesma coisa só que com a fotometria negativa, se a medição der abaixo de -2 como -3 ou -4 por exemplo o chão ficará muito escuro. A vantagem de não estourar o céu é que podemos salvar mais facilmente a parte escura da foto mas dificilmente podemos salvar a área estourada caso precisemos além do céu ficar mais bonito.
Para ficar ideal temos que escolher onde vai ficar o horizonte na composição. Nunca deixe o horizonte bem no meio da foto. Também temos que observar se o horizonte realmente está na bem na horizontal. Um horizonte torto detona a foto inteira. Geralmente câmeras DSLR mais recentes contam com uma ferramenta de nivelamento digital para facilitar o processo.
Use elementos de composição para guiar o olhar do espectador não ficar perdido dentro da fotografia.
Evite fotografar com sol a pino pois as sombras vão ficar muito duras. O ideal para fotografar paisagens é logo no inicio da manhã e no entardecer que é a chamada hora mágica, é nessa hora que a luz mais bonita e confere uma profundidade a mais na fotografia.

Pescadores

O interessante é também usar objetiva grande-angular para esse tipo de fotografia ou para os mais ousados até usar objetivas olho de peixe que confere um aspecto realmente interessante. Mas é preciso prestar mais atenção pois haverá muito mais elementos para serem compostos na foto.


São Paulo Nas Alturas

Então é isso.
Divirtam-se!




sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Aberração cromática

Você já ouviu falar no termo aberração cromática?

A aberração cromática (CA) ou Chromatic Aberration em inglês é como uma distorção nas cores da imagem.

Quando fotografamos um objeto com muito contraste como uma árvore em um dia de Sol ou alguma coisa muito brilhante como a grade de alumínio das janelas de alguns prédios podemos perceber que o contorno dos objetos em cena sempre tem algumas "cores intrusas" que não deviam estar lá. Para esse efeito damos o nome de aberração cromática.

Ela acontece principalmente quando fotografamos coisas com alto contraste. Elas geralmente possuem as cores magenta de um lado e verde do outro mas também o azul e amarelo. Esse fenômeno acontece devido a diferente resposta da objetiva para os diferentes comprimento de ondas luminosas que formam as cores.

Existem dois tipos de aberração cromática. A aberração cromática lateral e aberração cromática longitudinal.

A Aberração cromática lateral acontece na periferia da imagem e seu aspecto é parecido quando olhamos através de um prisma e ela não acontece no centro da imagem mas ela é cada vez mais perceptível em direção as bordas.

Observe a foto abaixo:

 
 
Você percebeu a aberração cromática nessa foto? Vou ampliar os cantos onde é mais perceptível o efeito:
 
DETALHE 1
 
 
DETALHE 2

Já a aberração cromática longitudinal aparece nas bordas do objeto como na frente ou atrás do ponto de focagem principalmente em objetos brilhantes.

Também quando fotografamos objetos de alto contraste como folhas das árvores contra um céu azul ou o pássaro embaixo do sol forte como na foto abaixo podem aparecer franjas de cor roxa ou azul que também é conhecido como purple fringe.

 
Perceba como a região do bico do pássaro, na plumagem das asas e a borda do telhado existe uma cor roxa ou azul. Esse que é o purple fringe.
Objetivas mais baratas geralmente tem um problema muito maior de lidar com aberrações cromáticas.

Veja suas fotos com 100% de zoom e repare principalmente nos cantos dela, você vai se surpreender.
Não se desespere, há programas que tentam retirar o máximo desse fenômeno incluindo o mais famoso editor de imagens.

Nas fotos abaixo vamos ver o comparativo entre antes e depois de arrumar esse efeito.

FOTO 01
 
DETALHES

 
 
COLOR FRINGE
 
 

Até mais!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Objetiva com estabilizador ou de grande abertura?


Vou agora falar de um tema que muitas pessoas se confundem ou acham que uma coisa substitui a outra mas são duas coisas completamente distintas.

Muitas objetivas hoje em dia possuem um sistema que "estabiliza" a imagem na hora do click em velocidades baixas de obturação e ajuda e muito em teleobjetivas.

Existem vários sistemas de estabilização.

Os mais comuns em câmeras reflex são o estabilizador na objetiva e o estabilizador no filtro que fica a frente do sensor de imagem no corpo da câmera.
O estabilizador que fica localizado na objetiva que é o mais comum, usa uma lente (elemento) flutuante e através de giroscópios compensa o tremor das mãos do fotógrafo e por causa desse elemento a mais é que praticamente não existe objetivas claras com estabilizador de imagem. Já o que fica no corpo da câmera usa o mesmo princípio mas ele usa um filtro na frente do sensor para compensar esse movimento mas poucas marcas utilizam esse sistema.

Nenhum desses degrada a qualidade final da imagem.

Existe também o chamado estabilizador digital que existe principalmente nas câmeras compactas mais baratas que nada mais faz do que compensar a velocidade baixa do obturador aumentando o ISO e a abertura sem que o fotógrafo saiba. Como falei logo no começo desse blog todos nós sabemos que aumentando o ISO perdemos qualidade na imagem pois aumenta demasiadamente o ruído principalmente em câmeras compactas que têm um sensor minúsculo comparado com as DSLR. O estabilizador de imagem digital é um engodo! Os fabricantes de câmeras fazem isso por marketing pois o consumidor sempre vai preferir uma câmera que possui um estabilizador do que uma que não tem esse recurso.

Como você pode ver o estabilizador de imagem compensa apenas o tremor das mãos do fotógrafo mas muitas pessoas acham que bloqueiam o movimento o objeto fotografado mas o que não é verdade pois um objeto em movimento aliado com uma velocidade baixa do obturador continuará parecendo um borrão. Para que possa parar o movimento do objeto é preciso aumentar a velocidade do obturador e isso é conseguido ou aumentando o ISO que aumenta o ruído da fotografia ou a Abertura do diafragma e é ai que entram as objetivas de grande abertura.

Vou meio que resumir o que falei na postagem sobre fotometria lá no começo do blog.

Uma objetiva de grande abertura permite que a velocidade do obturador aumente conforme se vai aumentando a abertura do diafragma sem que a exposição mude.

É por essa pequena frase acima que quanto mais clara a objetiva, menos preciso me preocupar com a velocidade de obturação e com isso menos me importar com o estabilizador de imagem.

Claro se eu usar uma grande abertura vai diminuir a profundidade de campo, mas isso será realmente um problema?

Com uma objetiva clara, digamos de abertura 1:1.8 ou maior, você conseguirá velocidades altas de obturação e com isso conseguir que objetos em movimento mais rápidos consigam ficar estáticos na foto.

Também com a velocidade mais alta do obturador o tremor das mãos do fotógrafo é menos sentido. O estabilizador vai continuar funcionando mas não influenciará em nada na imagem final aliás pode até atrapalhar devido ao movimento do elemento interno que compensa o movimento. Alguns fabricantes até sugerem que se desligue o estabilizador de imagem quando a câmera for usada com um tripé.

De nada adianta ter uma objetiva com estabilizador se a foto for feita a 1/500s de obturação pois é praticamente impossível perceber qualquer tremor do fotógrafo com essa velocidade.

O estabilizador de imagem apenas funciona quando se tem uma velocidade de obturador muito limitada, aliás é preferível até desligá-lo para poupar bateria quando se tem uma velocidade rápida de obturação.

Existe até uma fórmula que é a seguinte:
Para evitar o tremor o fotógrafo tem que usar a velocidade de obturação equivalente a distância focal da objetiva.

Por exemplo, se o fotógrafo tiver usando uma teleobjetiva de 250mm ele deve tentar usar uma velocidade do obturador de 1/250s para que você consiga fotografar sem tremer sem usar o estabilizador de imagem.
Alguns estabilizadores prometem compensar esse tremor em até três pontos de velocidade, ou seja, essa mesma fotografia pode ser tirada com 1/30s de velocidade mas ai o movimento do objeto fotografado começa a aparecer.

O ideal e que é raramente encontrado são objetivas de grande abertura com estabilização de imagem mas enquanto isso é raro você o que prefere, objetivas de grande abertura ou estabilizador de imagem?

Até mais!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Bokeh

Na postagem passada quando falei das diferenças das objetivas Macro para as comuns falei também de Bokeh e muitas pessoas se confundem com esse termo.

Bokeh (pronuncia-se boquê) vem da palavra japonesa que traduzido livremente para o português significa borrão.

O Bokeh é referido como as áreas fora de foco e distorcidas da imagem.

É muito dificil qualificar o que é bokeh pois não existe uma regra certa para ele mas muitas pessoas utilizam o exame dos círculos de confusão causados pela iluminação fora da área de foco, tanto na frente quanto no fundo da imagem. São pontos de luz que se transformam em círculos na imagem.

Veja na imagem abaixo.

Fonte

O Bokeh é uma forma mais artística de dar destaque para o assunto e por isso é muito usado em retratos.

O Bokeh também é conseguido mais facilmente utilizando objetivas claras ou em teleobjetivas, o ideal é juntar as duas coisas ou seja uma teleobjetiva clara pois enquanto conseguimos o achatamento dos planos numa teleobjetiva ela sendo clara facilita muito obter um belo bokeh.

Existem até objetivas com diafragma circular para que os círculos de confusão continuem redondos. Objetivas mais baratas tem abertura pentagonal e por isso os círculos por exemplo que você vê na imagem acima transformariam-se em pequenos pentágonos.

Também não podemos confundir o bokeh com um simples desfoque como na imagem abaixo.

Sem bokeh

Também não podemos confundir com flare como na foto abaixo.

Flare

Essa foto já não tem o que é considerado como bokeh sendo um simples desfocado por causa da mínima profundidade de campo.

Novamente nas imagens abaixo podemos ver o que é considerado bokeh.



Reparem que a maioria dos pontos de luz se transformaram em circulos e isso é considerado bokeh.

Existem também um jeito de alterar esses círculos de dando a eles formato de coração, estrelas etc.. Mas isso vou falar mais pra frente.

Até mais!

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Diferenças das objetivas MACRO.

Outro dia uma pessoa me perguntou se podia usar uma objetiva MACRO para fazer fotos comuns porque ele viu uma outra pessoa fazendo retratos com essa objetiva.

Minha resposta é que pode sim usar uma objetiva macro como se fosse uma objetiva comum.
Pouquíssimas objetivas macro são dedicadas exclusivamente para fazer apenas macrofotografia.

O que muda principalmente em uma objetiva macro para uma objetiva comum é sua qualidade ótica para obter uma distância mínima de foco mais próxima do objeto fotografado proporcionando maior ampliação deste.

Uma objetiva normal produz normalmente uma ampliação entre mais ou menos 0,17x à 0,22x do objeto fotografado no negativo ou sensor. Vamos pegar um exemplo de fotografar um objeto de 5cm por exemplo. No sensor esse mesmo objeto terá um pouco mais de 8mm em uma objetiva de ampliação 0,17x.

Já em uma objetiva MACRO a ampliação normalmente é de 1x, ou seja, o tamanho real do objeto no sensor. Esse mesmo objeto de 5cm terá o mesmo 5cm no sensor o que chamamos normalmente de ampliação real life. Mas ai também que vem o truque das fotos macro. Nenhum sensor ou filme de 35mm tem 5cm em qualquer um dos lados, ou seja o objeto preencherá mais que toda a área da fotografia. Existem também objetivas que ampliam o objeto até 5x o tamanho real mas essas sim dificilmente serviriam para fotos comuns pois elas não conseguem focar o infinito e muitas delas possuem apenas foco manual.

Também com isso temos a questão da profundidade de campo. Quanto mais perto o objeto da objetiva mais crítica se torna a profundidade de campo, qualquer mexidinha pra frente ou para trás resultará em perda de foco.

Uma coisa que devemos notar é que objetivas macro geralmente são mais escuras que objetivas comuns. Um exemplo é uma objetiva 100mm f/2 e sua distância mínima de foco é próximo de 85cm do objeto. Em sua "versão macro" além de ela ser fisicamente maior e bem mais pesada sua abertura será por exemplo de f/2.8 mas podemos chegar à 31cm desse mesmo objeto. Dificilmente é usado a abertura máxima para fotografias macro. Geralmente usa-se f/11, f/16 para esse tipo de fotografia. Enfim elas não são objetivas voltadas para ter grandes aberturas mas sim prezam pela qualidade ótica.

Mesmo ela sendo mais escura sua ótica é geralmente bem superior as objetivas comuns produzindo imagens muito definidas, com poucas aberrações e também o efeito de bokeh é muito mais bonito. Mas tudo isso tem seu preço.

Uma objetiva comum de 100mm com abertura f/2 custaria em média uns R$2000,00. Já a versão macro sendo um ponto mais escura f/2.8 custaria em média uns R$2800,00.  

Essa qualidade ótica superior aliada a menor distância de foco pode ser uma arma de dois gumes já que em retratos de moda qualquer imperfeição na pele da modelo aparecerá acarretando um trabalho de pós processamento para retirá-lo.

Então qual você usaria para fotos "comuns"?

Até mais.

domingo, 15 de setembro de 2013

Zoom ou Fixa, qual usar?

Olá.

Outra dica que saiu de perguntas que me fazem é porque de vez em quando eu uso objetivas fixas em vez de objetivas zoom em meu trabalho.


Eu quase sempre respondo que cada uma tem suas vantagens e desvantagens.
Vou mostrar.

Objetivas Fixas


Objetivas fixas são menores e mais leves do que objetivas zoom, também são mais baratas.
Por terem menos elementos em seu interior a luz que passa por ela não sofre grandes degradações e com isso mesmo objetivas mesmo as mais baratas produzem imagens com mais definição que objetivas zoom. Além disso possui grandes aberturas de diafragma e o foco também geralmente é mais rápido que as zoom.
A maior desvantagem de usar uma objetiva fixa é que em muitas situações ela não é prática. Como ela não possui zoom obriga ao fotógrafo se mexer bastante. Mas essa desvantagem pode se tornar em vantagem pois obriga ao fotógrafo buscar novos ângulos para a composição da fotografia melhorando assim seu trabalho em geral.

Objetivas Zoom

 
 
Objetivas zoom são mais voltadas a serem praticas.
Como ela possui zoom o fotógrafo pode fazer mais fotos com menos movimentos facilitando em muito o trabalho do fotógrafo. Dependendo da objetiva que ele estiver usando ele pode passar de um grande salão a um quartinho sem se preocupar em trocar de objetiva além de poderem produzir efeitos como o panning zoom como expliquei em postagem anterior. Mas tudo tem suas desvantagens. Objetivas zoom baratas além de escuras também possuem aberturas variáveis. Na objetiva da foto acima a abertura máxima vai de f/4 na posição grande angular para f/5.6 em tele (135mm na objetiva da foto).
Existem sim objetivas zoom com abertura constante mas são muito mais caras e essa é sua maior desvantagem além de serem bem mais pesadas. Mas em compensação a qualidade da imagem produzida é relativamente melhor.
Também por trabalharem com distâncias focais variáveis possuem mais distorções principalmente no começo e no fim do zoom e também por terem mais elementos em seu interior além de serem mais pesadas por isso, muitas vezes objetivas mais baratas não produzem imagens de qualidade que superem objetivas fixas.
 
Então qual tipo de objetiva você escolheria, zoom ou fixa?
 
Até mais!

 

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Como conservar seu equipamento.

Olá.

Algumas pessoas me perguntam como guardo meus equipamentos fotográficos para ter eles sempre funcionando perfeitamente.
Isso é um tabu para muitas pessoas que fotografam pois cada um sempre têm sua "receita" ou falam coisas completamente diferentes, até você mesmo que está lendo essa postagem pode não concordar com alguma ou outra coisa. Vou colocar aqui por tópicos para deixar mais fácil de entender mas não por importância pois todos os cuidados são importantes que podem proteger seus equipamentos de milhares de reais.

1- Cuidado com a poeira.

A poeira é uma das maiores inimigas de qualquer equipamento. Ela pode danificar seriamente seu equipamento porque pode grudar onde existe graxa, isso mesmo, sua câmera tem lubrificantes no interior tanto no mecanismo de obturação como no autofoco das objetivas. O ideal é que guarde os equipamentos em lugares limpos e também que sempre de uma passada de pano SECO por todo o equipamento sempre que notar que ele está empoeirado mesmo que não pretenda usá-lo de imediato.

2 - Evite lugares úmidos.

A umidade é umas das piores inimigas principalmente de suas objetivas. A umidade junto com o calor e poeira pode produzir fungos em suas lentes podendo até destruí-la por completo. Já imaginou você ter que simplesmente jogar fora aquela objetiva f/1.2 caríssima? Pois bem proteger o equipamento da umidade é essencial!
Podemos guardar nossos equipamentos dentro de uma caixa organizadora de plástico, aquelas que muitas pessoas utilizam para guardar miudezas e encontradas em casas de decoração ou em hipermercados. Evite usar caixas de madeira ou papelão pois elas retêm umidade. Dentro delas podemos colocar nossos equipamentos e junto deles um desumidificador de ambientes pode ser eletrônico ou sílica-gel que até podem ser achadas em lojas de fotografia. O ideal é que a umidade esteja entre 25 e 50% porque mesmo a baixa umidade pode prejudicar seu equipamento principalmente as borrachas e lubrificantes. Sei de pessoas que compram até um aparelhinho de mede a umidade relativa do ar mas acho que não é para tanto.


3 - Praia e fotografia combinam?

Bom essa pergunta praticamente foi respondida nos tópicos anteriores. Tento cuidado com o equipamento combinam sim mas alguns cuidados a mais são importantes.
Na praia existe bastante umidade então os cuidados nesse caso devem ser redobrados mas nada que impeça de guardar ou usar a câmera em tais lugares.
Também temos o problema da areia que na cidade não temos com tanta evidência. Evite a qualquer custo expor sua câmera a areia pois assim como a poeira e com muito mais facilidade ela pode fazer com que o equipamento trave e depois disso só mesmo levando em uma assistência técnica para resolver o problema e custará caro. Recentemente fui com um grupo de fotógrafos até a baixada santista e vi que várias pessoas tentaram fazer fotos de uma "mini tempestade de areia", grande erro se aquela areia entrar no equipamento pode fazer com que o perca devido ao que expliquei anteriormente.
Também temos o problema terrível da maresia. Ela é a pior situação que pode afetar a câmera. A maresia pode penetrar fundo no equipamento e enferrujar seus componentes dando perda total.
Na praia é a mesma recomendação de guardar o equipamento em uma caixa plástica com desumidificador mas antes fazer uma limpeza completa dele para evitar qualquer resíduo de poeira e areia e sempre que for caminhar na praia com o equipamento que evite de levá-lo exposto, sempre leve no case e apenas quando for fazer as fotos o pegue.

4 - Evite mudanças de repentinas de temperatura

Mudanças bruscas de temperatura podem ser prejudiciais ao seu equipamento fotográfico. Elas podem fazer com que a umidade se condense internamente no equipamento prejudicando como um todo. Não sei se já aconteceu com alguém de quando passa de um lugar quente e repentinamente vai para um lugar frio a objetiva ou a ocular ficou toda embaçada. É isso mesmo que acontece, imagina toda essa umidade dentro do equipamento, nada bom.
Quando ocorrer o fenômeno pare de utilizar a câmera imediatamente, retire a bateria o cartão de memória e a objetiva por alguns minutos aguardando até que a umidade evapore só então volte a utilizar a câmera.
Uma dica para evitar que ocorra a condensação é quando for passar de um lugar frio para um local quente é colocá-la dentro de um saco plástico por alguns minutos para que ela se adapte a nova temperatura antes de utilizá-la novamente.

5 - Não guarde seu equipamento no case.

Da mesma forma que falei no tópico anterior evite guardar seu equipamento no case de transporte. Como o nome já diz ele é apenas para o transporte do equipamento. Tudo bem que ele pode proteger da poeira ou que ele pode ser impermeável mas não é um lugar ideal para guardar seu equipamento. Um caso que aconteceu comigo que uma câmera compacta de filme perdida há anos foi achada em uma gaveta de um armário da dispensa e contrariando todas as expectativas sobreviveu em seu case de borracha sem nada ter acontecido com ela e com o negativo dentro dela mas mesmo assim esse caso de não sofrer danos é raríssimo. É bom evitar.

6 - Retire a bateria!

Esse é outro tabu que é muito comentado não apenas quem tem equipamentos fotográficos mas qualquer pessoa que possua equipamentos com bateria.
O ideal quando não for usar o equipamento por longos períodos, segundo o manual da Canon é guardar a bateria fora da câmera com seu protetor de contatos e descarregada. Mesmo assim o ideal é não deixar ela muito tempo descarregada porque simplesmente ela pode "morrer". Tente usá-la carregando completamente e usando ela até o fim pelo menos uma vez a cada três meses para que não perca sua capacidade de carga. Mesmo os fabricantes dizendo que não existe mais o temido efeito memória que era muito perceptível em telefones sem fio e celulares antigos sempre utilizo a bateria até o fim antes de carregá-la.
Também não esqueça de retirar as pilhas do flash sempre que terminar de usá-lo mesmo de um dia para o outro pois além de consumi-las mesmo sem estar o utilizando elas podem vazar inutilizando o flash e o conserto pode custar bem caro.

7 - Limpe a objetiva.

Mais um tabu. Acho que esse é um dos mais difíceis de ser resolvido também porque já vi várias pessoas falando o inverso da outra mas vamos lá.
Primeiro temos que ter a disposição os seguintes objetos.
Um ambiente bem iluminado ou um ponto de luz para que possamos enxergar a sujeira,
Uma bombinha de ar que muito carinhosamente é chamada de fuc-fuc. É uma pera parecendo com aquele negócio antigão que era usado para colocar óleo em peças mecânicas e máquinas de costura.
Um pincel ultra limpo bem macio
E um papel ou pano de microfibra especial para a limpeza de lentes que podem ser achados tanto em óticas quanto em lojas de equipamentos fotográficos.

Vamos ao procedimento de limpeza.
1 - Primeiro devemos analisar a sujeira embaixo do ponto de luz.
2 - Depois pegamos o fuc-fuc e sopramos as grandes partículas de pó e fuligem do centro para os cantos da objetiva podendo fazer com ela invertida para que o pó caia.
3 - Com o pincel macio tomando muito cuidado passamos da mesma forma que estávamos passando com ar para que sujeiras mais resistentes saiam.
4 - Finalizamos dando o "polimento" com o papel ou o pano de microfibra especial com movimentos circulares do dentro para o canto da objetiva.
5 - Analisamos novamente a objetiva cuidadosamente para ver se não sobrou pó algum que possa interferir em nossas fotografias.


Não use qualquer líquido de limpeza nas objetivas pois podem comprometer o coating (camada protetora) da mesma.
Se a sujeira for resistente demais uma dica que pode parecer estranha no começo mas que a assistência técnica e meu antigo professor de fotografia deram. Depois de jogar o ar com a bombinha fuc-fuc de uma baforada na objetiva e depois do nosso bafo condensado na lente passe o papel de limpeza. Até faz sentido essa dica e usei-a por muito tempo pois em nossos pulmões existe a forma do mais puro H2O, água, claro desde que a pessoa não esteja embriagada ai a fórmula de H2O já passaria para CH3CH2OH... Brincadeira! Mas pode usá-la que funciona. Até é uma maneira de limpar a objetiva quando não se tem nada a mão a não ser um paninho.


8 - Use sua câmera.

Uma das melhores formas de conservar sua câmera por incrível que pareça é usando ela.
Quando se usa a câmera todas as suas engrenagens e não são poucas são limpas e lubrificadas.
Quando não for usá-la por longos períodos tente fazer algumas fotos para que tudo esteja em ordem. Uma dica para isso é quando for carregar a bateria como falei no 6º tópico use a câmera e objetivas nessa ocasião. Uma bateria de uma câmera DSLR de hoje em dia geralmente dão possibilidades de tirar em torno de 1000 fotos. Aproveite também para recordar o que aprendeu exercitando seu conhecimento. Em câmeras de filme podem ser usadas com o sem filme mas recomendo queimar pelo menos um filme. Ah queimar não é botar fogo é fazer fotos mesmo.

Abraço é até a próxima dica!

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Blog Fotodica: 2º Aniversário.

Olá pessoal!

É com muito orgulho que anuncio o segundo ano de atividades do blog Fotodica, um blog para quem gosta da arte de fotografar.

A Primeira postagem foi as 0:00 do dia 3 de agosto de 2011 intitulada a apresentação quando falei de como funcionaria esse blog e que a cada 15 dias haveria uma nova postagem sobre dicas e que essas dicas ajudariam tanto os iniciantes nessa maravilhosa arte de fotografar ou quem fotografa já há algum tempo mas ainda tem dúvidas ou quer algo para se inspirar.

Novo ainda o blog fotodica recebe mensalmente cerca de 500 visitas, ainda pouco mas aumentando a cada dia. No primeiro mês o número de visitas foi bem baixo, foram cerca de 30 visitas, um grande crescimento a partir daí e espero que cada vez haja mais pessoas se beneficiando desse blog que é feito com carinho.

Já foram várias dicas de qual comprar e como usar a câmera, a objetiva a ser usada, como funciona e manuseia o flash que foi a dica mais procurada até agora, tudo com uma linguagem simples e direta e a maioria das postagens com fotos de minha autoria demonstrando o esquema ou como funciona na prática aquela dica.

O blog vai continuar assim, com uma linguagem simples e com dicas que vão ao ar a cada quinze dias pois conhecimento nunca é demais e transmitir esse conhecimento é gratificante.

Por fim mas não menos importante quero agradecer a todos os leitores por sempre estar apoiando o blog fotodica e o compartilhando por ai e por isso o blog vai continuar a ajudar todas as pessoas que adoram essa arte. MUITO OBRIGADO! 


E você, já se beneficiou de algumas dicas aqui dadas? Tem sugestões? Deixe seu comentário e não deixe de dar uma passadinha para ver novas dicas!

Até mais!

terça-feira, 30 de julho de 2013

Filtros coloridos: Pra que servem?

Olá.

Existem alguns filtros que são coloridos os mais comuns são o  vermelho, amarelo, âmbar, azul e verde.
Eles são usados principalmente nas fotografias de filme em preto e branco parece uma contradição usar um filtro colorido em uma foto que não tem cor não é? Vou explicar de uma forma mais simples possível.

Quando temos vamos dizer uma paisagem e queremos realçar o verde das folhas deixando-as mais escuras colocamos um filtro vermelho pois o vermelho é a cor contrária do verde.

Quero um céu azul mais escuro coloco um filtro amarelo na frente da objetiva pois o filtro amarelo "bloqueia" a luz azul.

Da mesma forma quando queremos que aquela cor seja realçada mas fique mais clara colocamos um filtro mais próximo daquela cor.

Um exemplo interessante é fotografar um carro vermelho.

Se tirarmos a foto com um filtro vermelho o carro ficará branco. Já se fotografarmos com filtro verde o carro sairá preto na foto.

Nas câmeras digitais, principalmente nas DSLR quando configuramos ela para tirar fotografias em P/B geralmente há um sub-menu para escolhemos a cor do filtro que queremos simular e o resultado é o mais próximo possível que teríamos com o filtro real colocado a frente da objetiva.

Até mais!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Filtro Cross-screen

Agora vou falar de um filtro bem interessante, o filtro cross-screen ou simplesmente cross.
Ele aparentemente parece um filtro UV comum mas olhando atentamente ele possui uma certa textura no cristal, essa textura em pontos de luz incidente como lampadas, faróis de carros etc. dá um efeito na luz como se fosse estrelas como essa da foto abaixo*.


Reparem que todos os pontos de luz em vez de ficarem redondinhos como realmente são seu contorno ganha umas pontinhas para se parecerem com estrelas no céu muito interessante não é? Esse efeito também é conseguido com programas de edição mas tendo o filtro poupa-se todo esse trabalho.

Existem algumas especificações nesse filtro como o cross-4 que cada ponto de luz teria quatro pontas e cross-8 os pontos de luz ficariam com 8 pontas e assim por diante.

Esse filtro é muito usado na época de natal para dar um efeito bem especial as luzinhas coloridas que enfeitam as casas.

Legal não é?
Até a próxima!

*efeito simulado

domingo, 30 de junho de 2013

Filtro Close-up

Olá.

Hoje vou falar sobre filtros close-ups também conhecidos por filtros macro.

Filtros close-ups são basicamente lentes de aumento em que encaixadas a frente da objetiva utilizada diminui sua distância mínima de foco e ampliando o objeto a ser fotografado. Ele é interessante para quem busca uma alternativa para fotografia macro principalmente de natureza. Reparem nas fotos abaixo:

 A foto acima foi tirada com uma objetiva comum sem a função macro. Reparem que mal dá para ver a mariposa pousada na flor.

Agora observem essa segunda foto:


Essa segunda foto não é a ampliação da primeira e sim uma segunda foto que tirei com um filtro close-up que tinha disponível acoplado na mesma objetiva.

Os filtros close-ups são vendidos com graduação assim como os filtros ND mas a graduação dele é equivalente sua dioptria (+1, +2, +4, +8). Quanto maior o número maior é sua ampliação assim como as lentes de aumento e a profundidade de campo é bem reduzida. Nas duas fotos usei abertura f/7.1. Repare que na segunda foto que a nitidez do foco está entre a cabeça e a asa esquerda dela. Isso porque essa mariposa tinha apenas um ou dois centímetros de comprimento e o resto da imagem em desfoque diferentemente da primeira foto onde todo o galho em que ela está pousada está no foco. É interessante usar objetivas fixas e claras juntamente com esse tipo de filtro para que possa obter nitidez aceitável fechando o diafragma.

As desvantagens são que diferentemente das objetivas macro quando usados a objetiva perde a capacidade de focar o infinito e também a qualidade de imagem cai drasticamente. Reparem que na segunda foto na folha verde como aparece um contorno colorido chamado de aberração cromática. Em uma objetiva verdadeiramente macro essa aberração seria praticamente inexistente e a nitidez seria muito superior dando para ver absolutamente todos os detalhes.

As duas únicas principais vantagens é que são fáceis de transportar tendo eles sempre a mão e muito mais baratos que objetivas macro que podem custar milhares de reais.

Até a próxima!

sábado, 15 de junho de 2013

Filtro ND (Densidade Neutra)

Agora vou falar de mais um filtro muito útil na fotografia, o filtro ND.

Esse filtro não tem efeito algum sobre a fotografia em si mas ele deixa passar MENOS luz para dentro da câmera e isso parece meio controverso na fotografia então porque usá-lo se a luz é o principal elemento para fotografar? Vou explicar alguns casos do uso do filtro ND.

Algumas vezes você já deve ter visto fotos de cachoeiras todas branquinhas onde a água parece uma espuma? Para fazer esse efeito você precisa de uma velocidade baixa do obturador mas como fazer isso em um dia muito claro e sua objetiva não lhe permite uma abertura menor para que você use uma velocidade baixa do obturador como por exemplo 1/5s? Isso é conseguido usando o filtro ND.

Outra situação mais ou menos parecida é quando estamos fotografando pessoas e queremos o fundo mais desfocado possível. Primeiro precisamos de uma objetiva clara digamos com abertura f/1.4 mas ai a velocidade do obturador passa do limite da câmera pois o local está muito claro não lhe permitindo fotografar com abertura máxima da objetiva mesmo com o ISO mais baixo possível. Ai tem duas soluções: Ou fechar o diafragma perdendo o efeito de desfoque pretendido que é muito bacana para retratos ou usando o filtro ND para barrar a luminosidade e usar a máxima abertura que a objetiva lhe permite e conseguir o efeito desejado sem ter que apelar para a pós-produção lhe poupando umas horinhas na frente do computador.

Entenderam? Existem mais alguns usos mas esses dois acho que são os principais.

Agora vou falar um pouco das características dele.

O filtro ND é produzido com um vidro cinza para que não altere as cores da fotografia. Fisicamente parece com o polarizador que vimos na postagem anterior.
Ele também possui graduações. Quando maior o número mais escuro e esse número representa quantas vezes menos luz ele deixa passar.
As graduações são:

ND 2x     -    deixa passar 50% da luz      -     1 ponto menos luz
ND 4x     -    deixa passar 25% da luz      -     2 pontos menos luz
ND 8x     -    deixa passar 12,5% da luz   -     3 pontos menos luz
ND 16x   -    deixa passar 6.25% da luz   -     4 pontos menos luz

Como vimos em fotometria cada ponto de luz representa a metade de luz do anterior.

Eles podem ser usados sozinhos ou em conjunto por exemplo se usar um filtro ND 4x em cima de um ND 2x dará o mesmo efeito se tivesse usado um filtro ND 8x sozinho. A desvantagem de usar esse sistema de empilhamento de filtros é que pode criar vinhetas na fotografia (partes escuras nas bordas da fotografia) principalmente em objetivas grande angulares.

Existem também filtros ND com graduação. O funcionamento é idêntico ao polarizador. Quanto mais você roda a parte da frente do filtro mais ele fica escuro.

Então gostaram da dica do uso do filtro ND?

Até a próxima!


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Filtro Polarizador

Filtros Polarizadores são usados para retirar os reflexos de superfícies não metálicas e para dar contraste em fotos de paisagens. Quem já não viu aquela foto em que o céu é de um azul escuro e as folhagens de um verde mais intenso ou daquele laguinho com agua transparente? Esse é o efeito do filtro polarizador e dificilmente conseguido em programas de edição de imagem. Vamos ver como ele consegue fazer isso.
A luz é um tipo de onda ELETROMAGNÉTICA que viaja de forma retilínea ou seja ela sempre viaja em linha reta como vimos no tópico dos flashes. Quando ela reflete em um objeto a luz tende a se dispersar em várias direções . Basicamente o que o polarizador faz é "filtrar" apenas a luz que venha de uma certa direção e eliminar as que vem em outra assim eliminando os reflexos.
Para conseguir esse efeito ele é construido por dois anéis, um deles móvel e dois cristais composto de minúsculos prismas como se fosse uma micro tela que refletem a luz apenas em uma direção. Rotacionando a parte frontal o filtro é conseguido o efeito desejado. Existem dois tipos de filtros polarizadores, os lineares e os circulares (PL-Cir). Filtros lineares são filtros mais antigos e devido ao tipo de construção não permitem o foco automático. Já polarizadores circulares não tem qualquer interferência no foco. Eles não são feitos para ficar o tempo inteiro na objetiva principalmente que filtros de ótima qualidade "roubam"  de 1.5 à 2 pontos de luz. uma foto em que a velocidade estava a 1/125s sem o filtro com o filtro a velocidade cairia para 1/30. Abaixo suas fotos, uma sem polarizador e outra com o filtro.

Sem polarizador

Com polarizador

Perceba que na foto de cima aparecem todos os reflexos das árvores na água e na foto de baixo os reflexos foram quase que totalmente eliminados dando até para perceber mais claramente que até há peixes no laguinho. Esse efeito dificilmente pode ser reproduzido em softwares de edição de imagens.

Uma experiência legal é pegar o filtro polarizador olhar pela parte de trás dele e rotacionar a parte frontal diante de uma TV LCD. Você verá a tela ficando preta conforme rotaciona a parte frontal do filtro. Bacana não é?

Até a próxima!

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Filtro Protetor e Filtro UV

Normalmente quando compramos uma câmera ou objetiva sempre queremos cuidar dela com o máximo de cuidado principalmente que são instrumentos de alta precisão que trabalham com milímetros ou frações de segundo ou seja tudo muito delicado.

Normalmente quando saímos pelas ruas para fotografar queremos que nada aconteça com nosso caro equipamento. Então pensamos em protegê-lo. Compramos bolsas, capas etc... Mas como proteger o elemento frontal da objetiva?

Nas ruas ou lugares menos controlados tempos muita incidência de partículas estranhas que podem acabar com a objetiva em relativamente pouco tempo como poeira, poluição, pedras atiradas por carros e várias impurezas.
Uma boa ideia seria comprar filtros apenas para proteger o elemento frontal da objetiva já que um filtro desse tipo custa dezenas de Reais em contrapartida de ter que comprar uma objetiva de milhares de Reais ou consertá-las.

Filtros protetores não têm efeito algum sobre a fotografia e tem a função exclusiva de protege-las contra esses elementos estranhos que podem acabar riscando a objetiva. Eles são menos comuns de se usar. Normalmente no lugar deles usamos o filtro ultravioleta (UV).

Filtro UV   

  
O Filtro UV tem a função principal de filtrar a luz ultravioleta que existe na atmosfera.

A luz ultravioleta é invisível para nós mas as câmeras digitais são muito sensíveis a ela.
Ela faz com que a fotografia fique com um tom levemente azulado e o filtro tenta corrigir esse efeito deixando as cores e contraste um levemente melhores. Por ele ser transparente a fotometria praticamente não é alterada.

Prós e Contras do uso de filtro

Como tudo, o uso de filtros tem seus prós e contras e não estou falando só dos filtros de proteção e UV mas sim de tudo que se coloca a frente da objetiva.

Filtros são ótimos para limpeza e proteção das objetivas que são caríssimas em relação a os filtros mas tem um porém eles podem arruinar a fotografia principalmente usando filtros de baixa qualidade.

Objetivas são projetadas para ter a melhor imagem possível e já possuem camadas protetoras e anti-reflexivas. Filtros, mesmo o de melhor qualidade, pode limitar a nitidez e a definição da fotografia e criar halos e reflexos de luz principalmente quando há um ponto de luz mais concentrado como na foto abaixo.



Repare na foto de cima como os reflexos da luz do poste se formaram logo ao redor dela, ruim não é?

Minha recomendação é a seguinte: Só use mesmo filtros se for extremamente necessário como na rua. Em lugares mais controlados como em casa ou no estúdio retire-o para conseguir sempre o melhor resultado.

Até a próxima!

terça-feira, 30 de abril de 2013

Filtros: Características

Continuando a última postagem vou falar um pouco mais das características dos filtros.

A maioria dos filtros de cameras 35mm tem um tamanho específico dependendo da objetiva em que ele vai ser usado. Esse tamanho é o diâmetro da rosca da objetiva em que ele será usado. Essa medida está escrita tanto na objetiva quanto no filtro. Ela pode estar como milímetros (mm) ou o próprio símbolo que o representa:  Ø . Por exemplo um filtro de rosca de 58 milímetros pode estar escrito como 58mm ou  Ø58mm.

Objetiva com rosca 58mm
Filtro 58mm
Objetiva com filtro colocado

Existem também adaptadores que podem aumentar ou diminuir o tamanho da rosca caso possua um filtro de medida diferente e queira usá-lo.

Outra característica muito importante é saber de que material o filtro é feito. Como ele é colocado a frente da objetiva um filtro de menor qualidade pode comprometer a qualidade da fotografia. Existem filtros de mesmo tamanho e uso de R$30 ou R$300. Não estou dizendo que o mais caro é melhor mas fuja das marcas mais baratas que são produzidos com materiais inferiores e assim comprometendo a fotografia que principalmente nos sensores digitais são mais sensíveis a materiais de baixa qualidade.

Mais uma característica são filtros que possuem um tratamento para evitar reflexos conhecidos como multi-coated. Eles após a fabricação são tratados com produtos que servem para evitar reflexos dos filtros principalmente em sensores digitais e assim se tornando um produto melhor que os que não tem esse tratamento e por isso são um pouco mais caros mas o investimento vale a pena.

Também existem filtros de algumas marcas que possuem uma borda do filtro mais fina que é ideal para usar com objetivas grande-angulares evitando que a borda invada a fotografia eles podem ser reconhecidos pela nomenclatura low profile ou LP.

Por enquanto é isso.
Até a próxima postagem!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Filtros

Com o advento da fotografia digital e sua popularização algumas coisas ficaram esquecidas como o caso dos filtros de objetiva pois com exceção de alguns, seus efeitos podem ser reproduzidos em software de edição de imagens.

Existem vários tipos de filtros:

-Filtros de proteção

-Filtro UV

-Filtro Polarizador

-Filtro Close-up

-Filtro Star

-Filtro Infravermelho

-Filtros Coloridos

Nas próximas postagens vou explicar como funcionam e seus efeitos na fotografia.

Até lá!

sábado, 30 de março de 2013

Panning Zoom (Puxada de Zoom)

Na última postagem terminei de falar sobre panning então agora vou falar de outro efeito de panning, o panning zoom.

O principio do efeito o panning zoom é o mesmo do panning comum mas é feito de uma forma quase que totalmente diferente.

Da mesma forma que queremos destacar o objeto fazendo o efeito de panning  movendo a câmera conforme o assunto, dessa vez temos que alterar o zoom da objetiva enquanto capturamos a fotografia.

Fazer isso é um pouco mais complicado do que fazer um panning comum pois o movimento é mais suscetível a tremidas e só dá para fazer esse efeito com objetivas de zoom manual como as objetivas de câmeras reflex.


Com o objeto que queremos dar destaque no centro da fotografia, no caso o porta-guardanapos de uma lanchonete, fazemos o foco e a medição de exposição normalmente nele mas deixando uma velocidade relativamente baixa do obturador.

Então apertamos o disparador e enquanto o obturador estiver aberto alteramos o zoom da objetiva mas tomando cuidado para não mexer a câmera durante esse movimento. Para objetos estáticos o ideal é usar um tripé ou apoiar a câmera em algum lugar. Por questões físicas apenas o centro da foto ficará nítido e o resto aparecerá borrado como na foto acima. Quando puxamos o zoom para mais o efeito é de aproximação como na foto, se tiramos o zoom o efeito é inverso. Quanto mais lenta a velocidade do obturador maior o efeito mas também muito mais fácil de errar o movimento. Também não precisa puxar o zoom até o final ou muito rápido. E uma coisa muito importante CUIDADO PARA NÃO DANIFICAR SUA OBJETIVA .

Então, curtiram a dica?

Até a próxima!

sexta-feira, 15 de março de 2013

Panning com uso do flash

Na postagem anterior falei de como fazer o efeito panning e agora vou falar a diferença de fazer panning usando flash.



O princípio de fazer o panning com flash é o mesmo do panning comum. Você deve seguir o objeto em movimento com a câmera e disparar no momento apropriado. Com o uso do flash dá para conseguir alguns efeitos a mais como melhorar o contraste da cena.

Como já disse em postagens anteriores o flash congela o movimento pois sua luz é muito rápida, apenas 1/1000 de segundo então devemos tomar cuidado com a potência do flash e exposição da fotografia assim como escolher disparar o flash na primeira ou segunda cortina como também falei anteriormente.

O interessante de usar o flash no momento do panning é que onde a luz do flash chegar com potência suficiente irá congelar o objeto por isso devemos tomar cuidado para que a luz do flash não chegue no fundo da fotografia senão irá ficar tudo bagunçado e confuso.

Devido ao flash também podemos dar mais contraste a cena destaque ao objeto em movimento mas sem deixar o fundo completamente escuro porque ai perderá o sentido de fazer o panning como na foto acima.

É interessante também usar o flash a noite onde na cidade é tudo iluminado deixando os rastros das luzes seja dos postes ou das janelas do apartamento e ainda congelando o objeto em movimento. Dá um efeito muito interessante.

Também precisamos tomar cuidado com o sincronismo de primeira ou segunda cortina principalmente quando o objeto em movimento contiver luzes. Se usar o sincronismo de primeira cortina o flash disparará congelando o movimento logo no começo e depois capturando a luz. Isso significa que o objeto ficará antes das luzes. Se usar o sincronismo de segunda cortina o objeto ficará a frente das luzes pois a câmera irá capturar primeiro as luzes e depois o flash irá disparar congelando o objeto em movimento.

É isso.
Até a próxima postagem!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Panning

Olá!

Vou passar mais uma dica que acho muito interessante o efeito que dá na fotografia. O Panning

Quem já viu aquelas fotos onde o objeto central está nítido e o fundo está completamente borrado?

Esse efeito é obtido através do panning.


O panning consiste em seguir com a câmera o objeto em movimento com a velocidade do obturador relativamente baixa.

Geralmente o assunto são carros, motos, bicicletas enfim, tudo que tiver movimento perpendicular a câmera. Pessoas já são um pouco mais complicadas pois como terá que usar uma velocidade lenta do obturador geralmente devido ao movimento dos passos da pessoa ele aparecerá também borrada, ou perna ou cabeça.

Vejo muitas pessoas tentando fazer panning com câmeras digitais fazendo com que ela dispare no modo continuo (modo brust). Com a prática não é necessário usar esse modo e um disparo simples já dará um resultado incrível.

O segredo do panning também é usar um pouco a imaginação meio que prevendo o futuro.


Vamos dizer que quero fotografar um carro que no momento está parado no farol. Enquanto ele está parado nesse farol tenho um tempo para imaginar onde ele vai passar que é o principal segredo, fazer o foco naquele ponto que ele passará, claro que como ele ainda não está lá o melhor é usar o foco manual para focar naquele ponto exato onde você vai disparar e também não esquecer de fazer a fotometria para conseguir uma exposição correta da cena, mas lembre-se, não adianta nada fazer panning com uma velocidade de 1/250 ou mais alta. O ideal é imaginar também a velocidade que o objeto passará no momento do clique e assim configurar de maneira correta a câmera.

Objetos mais lentos exigem que seja utilizado velocidades mais lentas e objetos mais rápidos velocidades de obturação mais rápidas. Quanto menor a velocidade do obturador mais o efeito ficará pronunciado em contrapartida mais difícil será a estabilização da câmera no momento do panning. Lembre-se que como está usando uma velocidade baixa, todo o movimento que a câmera fizer vai ficar registrado na fotografia. Mas tem um segundo segredo que pode amenizar isso que vou falar em seguida.

Para evitar tremidas na câmera você deverá se posicionar de frente para onde você pretende disparar como se fosse uma foto comum e na hora de seguir o carro por exemplo apenas fazer a rotação do tronco para acompanhá-lo visualizando o objeto pelo visor ótico deixando as pernas voltadas para a posição do clique que geralmente é feita quando o objeto fica bem na sua frente.
Abaixo tentei fazer uma animação para tentar ilustrar o que falei até agora.



Uma outra dica também é se sua câmera permitir, desligar o estabilizador de imagem pois as vezes devido ao movimento ele não conseguirá corrigi-lo dando um pior resultado.

Uma última dica é que você pode fazer composições com as cores e também é muito interessante usar a regra dos terços não deixando o objeto no meio da foto e sim no lado do movimento do carro.
Se ele estiver indo para a direita, deixe ele na parte esquerda da foto e vice-versa.

Até a próxima dica!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Flare

Olá!

Depois de falar do contraluz agora vou falar de um efeito que muitos de vocês devem ter percebido quando tentavam usar a dica. O flare.





Ele parece um defeito mas pode se tornar um efeito interessante se bem usado.
Ele pode servir para dar destaque a um objeto na fotografia pois na parte da fotografia onde existe o flare é o local onde vai chamar mais atenção ou apenas para tornar a fotografia mais interessante. Na fotografia abaixo eu usei o flare propositalmente na composição da fotografia, repare como o flare está direcionado para a estátua.


Para podemos controlar o flare na nossa fotografia precisamos saber como ele ocorre.

O flare é um efeito onde a luz seja do sol que é mais comum ou de qualquer outra fonte luminosa reflete sem controle nos componentes internos da objetiva formando aquelas manchas de luz brilhantes e coloridas. Para evitar o aparecimento do flare existe um acessório chamado para-sol que é encaixado ou rosqueado na frente da objetiva. No caso que queremos o flare não o usaremos.

Para-sol
Também podemos controlar a nitidez do flare! Isso se faz fechando ou abrindo o diafragma. Assim como na fotografia quanto mais fechado o diafragma mais nítido e menor o flare vai ficar, claro que sempre existe uma limitação, mas como é um efeito muito efêmero não dá para falar quanto conseguirá deixá-lo nítido.

Um efeito ruim de usar o flare na fotografia é que ela perderá contraste deixando com as cores lavadas e também será difícil focar o objeto pretendido.

Com treino as fotos sairão do jeito pretendido.

Até a próxima dica!


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O Contraluz

Olá pessoal,

Depois de ter feito todo aquele resumo do que tinha falado aqui vou continuar as dicas.

Dessa vez vou falar de uma dica muito interessante, o uso do contraluz na fotografia.



Lembra na última postagem sobre flash onde eu estava controlando a sombra do meu objeto fotografado? Agora vou fazer o contrário, vou escurecer completamente o objeto em primeiro plano e deixar o fundo bem exposto.

O contraluz simples baseia-se nisso, em deixar o objeto principal mais escuro com sua silhueta bem nítida e o fundo da fotografia com a exposição correta ou de vez em quando até acima. Não existe uma regra.

Alias, na fotografia não precisamos mostrar de primeira o que queremos e sim deixar o espectador imaginar o que tem por trás nesse caso por trás das sombras. Desse jeito a fotografia fica muito mais interessante e instigante.

Uma situação muito comum é quando tiramos fotos na praia onde temos toda a iluminação do sol, da areia e ainda as águas do mar servindo como rebatedor da luz do sol. Ou como na foto abaixo de um pássaro pousado no fio de alta tensão onde temos toda a claridade do Sol e do céu azul por trás dele.



Nessa foto onde quis que só aparecesse o contorno do pássaro coloquei a câmera em modo manual, aliás só uso esse modo e apontei para o céu para obter a fotometria e deixei o pássaro com uma exposição de -3 pontos. Então fiz o foco no pássaro para que sua sombra ficasse bem nítida e disparei e o resultado foi esse da foto acima.

Para fazer essa cena em câmeras compactas onde não tem a opção de controles manuais dá um pouquinho mais de trabalho. Você precisa saber se seu flash está desativado, apontar a câmera para o céu para obter a fotometria e travar a exposição (leia no manual de sua câmera para saber como se faz) e depois você precisa apontar para o pássaro para obter o foco correto depois disso é só disparar sem o auxílio do flash.

Então, gostaram da dica?

Até a próxima!



terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Flash Remoto - Parte 5 - Grupos de flash.

Olá. Como foram de passagem de ano?

Vou continuar com mais uma dica de flash remoto.

Da mesma forma que usei dois flashes na postagem anterior sendo que apenas um era remoto realmente, posso fazer grupos de flashes remotos.

A diferença consiste em usar vários flashes remotos e fazer com que cada grupo dispare numa potência diferente.

Essa dica é muito útil para criar diferentes efeitos de luz e sombra e de temperatura de cores caso use um gel de correção de cor em algum deles.

Normalmente os flashes são divididos em grupo A, B, C, D e canal 1, 2, 3, 4 assim por diante

Também essa dica de dividir os flashes em grupo é muito interessante para não ficar toda hora mexendo na configuração deles. Podendo faze o Grupo A disparar mais forte que o B depois posso configurar que o grupo B que usará uma potência maior ou então o grupo A não disparar e o grupo B sim e assim por diante...

Gostaram?

Até a próxima dica!